quarta-feira, 27 de julho de 2011

Negócio em Casa I





Olá meus amigos... Vamos começar a partir de hoje, não seguidamente mas em tempos em tempo de curto período a postar idéias de negócios  para se abrir em casa.
Que a o meu modo de ver é o inicio para futuros grandes empresários.







Autor: Julio Vilela 
Negócios em casa




Luminárias, fraldas, doces e velas. Boas opções para faturar uma grana extra



Começar um negócio em casa é a forma que muita gente encontra para empreender mantendo uma certa segurança. Agora mesmo, milhares de brasileiros estão toando negócios em casa. Da mesma forma, centenas de empresas de sucesso começaram assim: no fundo do quintal. É o caso da Life Candle, a quarta maior fabricante de velas decorativas do Brasil.
Inspire nessa história e em três casos de empreendedores que complementam a renda com negócios que mantêm em casa..



Em meados de 1999, a sergipana Kelly Dantas pediu as contas de um emprego no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, e investiu as economias da rescisão na montagem de uma loja de R$ 1,99, no bairro Santana, zona norte da paulista. "Na época essas faziam sucesso". 



Os resultados logo apareceram e, animada, Kelly ianugurou outra loja de R$ 1,99. “Notei que o que mais vendia eram as velas aromáticas. E eu não estava nada satisfeita com a qualidade delas", diz. Por isso, foi fazer um curso rápido de velas, comprou um fogão e, nos fundos de casa, começou a fabricá-las. 



No começo, a idéia era abastecer as lojas. "Levei um susto quando o meu próprio fornecedor de velas fez um pedido de R$ 6.000", diz.
A verdade é que Kelly, que fazia tudo sozinha, não tinha nem espaço nem gente para assumir o pedido. "Aceitei porque não podia decepcionar o primeiro cliente". Ela recrutou a irmã, a cunhada e uma amiga para ajudar a cumprir o prazo.



Não muito tempo depois, as encomendas já eram tantas que os vizinhos começaram a reclamar do vai e vem dos caminhões abarrotados de parafina e Kelly teve que mudar sua empresa, que a essa altura já tinha sido batizada de Life Candle, para um endereço próprio maior. Vendeu as lojas de R$ 1,99, menos lucrativas nessa época, e investiu tudo no negócio. Alugou um salão de 800 m2 e contratou mais gente para ajudar na fabricação das velas.



Com mais tempo para investir, Kelly começou a procurar pessoalmente novos clientes. "Batendo de porta em porta, consegui começar a vender as velas em supermercados". Ela também passou a vender os produtos para lojas de decoração e shopping. "Apesar do mercado ser muito concorrido, acho que o nosso produto vende bem porque concilia qualidade, design e preço", diz ela, que comercializa, em volume, cerca de 55.000 toneladas de parafina por mês e fatura, em média, R$ 100.000.



Em maio de 2004, Kelly participou de uma feira de Natal, em São Paulo e seu estande chamou a atenção da Müller, gigante alemã na fabricação de velas. Os alemães queriam alguém para distribuir os produtos no Brasil e escolheram a empresa de Kelly.
Com a representação internacional, ela acrescentou cerca de 30% no faturamento da Life Candle, além de abrir portas no mercado interno. "A partir isso, fechei contrato com uma grande rede de supermercados". Hoje, a Life Candle está instalada num galpão de 800 m2 , tem uma linha com mais de 130 itens, e emprega diretamente 45 pessoas. Tem planos de exportar seu produto para a Europa, maior consumidor de velas, no segundo semestre de 2005.
O que é preciso para começar: 
Há muitos cursos que ensinam a fazer velas, como o da African Artesanato, www.africanart.com.br.
A matéria-prima principal é parafina, cujo quilo custa menos de R$ 5.
Doces que viram lucro



Um dia, sem ter o que fazer, a dona de casa paulistana Regina Ozako anotou uma receita de pães de mel que viu na televisão. De cara, a família aprovou. O passo seguinte foi presentear os amigos com os pães em ocasiões especiais. "Eles me animaram a encarar isso como um negócio", diz.



Regina, então, passou a devorar livros e revistas que ensinavam a fazer doces diferenciados e se especializou em criar guloseimas personalizadas, como mini-bolos. Também começou a produzir de acordo com a época do ano: ovos na Páscoa ou panetones no Natal. Atualmente, três anos depois, ela vende uma média de 100 unidades por mês, com picos em datas festivas. Nessas ocasiões, os filhos e o marido a ajudam na cozinha e Regina consegue faturar em tomo de R$ 3.000.




O que é preciso para começar: 
Os sites www.chocolandia.com.br e www.barradoce.com.br trazem informações sobre cursos para trabalhar com chocolate. A matéria-prima depende do doce a ser feito.



Idéia iluminada 
Quando era estudante de desenho industrial, a paulistana Carla Martins desenvolveu uma luminária de plástico recicláveL Apresentou o projeto como trabalho de final de curso, Já formada, passou a trabalhar num escritório de embalagens, Alguns anos se passaram até que, em 2004, por indicação de um amigo, ela resolveu comercializar a "invenção".



"A primeira encomenda foi de 50 peças do proprietário de uma loja de decoração", conta a designer, Por serem diferenciadas, as luminárias custam em média, para o consumidor final, R$ 350, Carla, da sua parte, complementa a renda com o negócio.



O que é preciso para começar: Para quem se interessou, os sites www.adp.org.br e www.arcoweb.com.br trazem informações sobre cursos de design de luminárias. A matéria-prima para esse tipo de objeto é polipropileno, rebites, lâmpada eletrônica, soquete, tomada, fio e madeira, que, para cada peça, custa em média R$ 50.



Dinheiro com fraldas 
Natural de Ituverava, interior de São Paulo, Anderson Dib dos Santos, desde muito jovem, tinha o sonho de trocar o trabalho na lavoura pela "carreira" de empreendedor, "Um dia, vi na televisão uma propaganda de uma máquina para fazer fraldas, Tive um estalo", conta, Anderson convenceu o pai a vender um trator da família e investiu cerca de R$ 2,600 na compra da tal máquina, Investiu um pouco de dinheiro também para comprar matéria-prima e para divulgar as fraldas nas rádios locais e
em panfletos.



"Comecei produzindo 1,500 unidades, mas as fraldas fizeram tanto sucesso por aqui que pouco depois já fabricava o triplo desse volume", conta, As fraldas que Anderson começou a produzir em casa visam a atender ao público formado pelas pessoas que não podem comprar fraldas de marcas renomadas e não querem mais usar os similares de tecido.



Atualmente, o empreendedor precisou transferir a produção para uma loja própria e fatura, em média, R$ 6,000 por mês, "O próximo passo é comprar uma máquina industrial para ampliar a produção", diz ele, que acredita que só não vende mais porque não tem como produzir.



O que é preciso para começar: No caso das fraldas, é preciso uma máquina para produzir. No site www.compactaprint.com.br é possível achar vários modelos de máquinas, a partir de R$1.745. O kit para confeccionar 500 fraldas sai por R$ 120.
Fonte: REVISTA SEU SUCESSO 








quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Lição do Bambu Chinês





Ola gente... Só fazer o Blog cheio de idéias bacanas as vezes não é o suficiente por isso hoje vou postar esse artigo de "Escritor desconhecido"

A lição do Bambu Chinês

Muitas vezes trabalhamos arduamente (vai acostumando pois essa é a vida de um empreendedor) e não vemos resultados.
Trabalhamos desde de o amanhecer até o anoitecer e não vemos frutos do nosso trabalho.
Mas é assim que muitas vezes nos enganamos, pois nossos frutos estão ali quase para aflorar e se mostrar deliciosos. Só precisamos ter paciência e não desistir antes da hora.

A lição do bambu chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente 5 anos, exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.

Um escritor de nome Covey escreveu:

Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês.
Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava.
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos.
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos: Persistência e Paciência, pois nós merecemos alcançar todos os nossos sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão...


Com isso só posse dizer uma coisa... " Não desista nunca de lutar pelos seus sonhos, os frutos  do seu trabalho podem estar bem ali, pertinho daquele pequeno broto, só esperando a hora certa de aflorar e mostrar o que foi cultivado com amor e carinho" 





terça-feira, 19 de julho de 2011

Lan House


 LAN HOUSE







Nada melhor para começar a vida do nosso Blog falando de um negocio que explodiu em meados de 2003 hoje é fácil de se encontrar em qualquer esquina da vida.
Investimento razoavelmente baixo, risco mínimo e lucro rápido... a famosa LAN HOUSE.
Casa de jogos e acesso a Internet a preços que cabem muito bem no bolso de qualquer pessoa.

Muito bem... O objetivo do site é dar idéias para que o futuro investidor analise se é ou não uma boa área para se desembolsar uma grana.
Recolhi a um tempo atrás algumas artigos na Internet sobre lan house, não vou colar todos aqui mas algumas coisas vale a pena postar pois podem abrir um leque enorme para que o investidor tire suas próprias conclusões

O artigo a seguir é de autoria de MAURO XAVIER ( queria muito saber de que blog eu peguei esse artigo mas não me lembro)

Escolhi esse artigo porque já tive uma lan house por 5 anos. Esse texto cai como uma luva para futuros investidores e até mesmo “atuais donos de “Lan Houses”



Lan House dá Dinheiro?

Acredito que seja indispensável mostrar para a classe de proprietários e funcionários de lan houses que "a verdade está la fora". Neste artigo irei analizar a realidade do mercado atual de forma severa e darei dicas aos atuais proprietários ou entusiastas que desejam abrir o seu estabelecimento. Independente de já ter uma lan house ou não, é importante acordar para esta nova realidade e que todos saibam onde estão pisando antes de se aventurar em novos campos.

- Tipos de proprietários
Considero indispensável que todo bom investidor analise o mercado antes de entrar nele, isso soa meio que óbvio, mas atualmente não é o que anda acontecendo com as lan houses e cyber cafés. Por exemplo, os casos das pessoas que abrem uma lan house nem sempre batem com o perfil de um empreendedor que analisa as possibilidades e estuda o mercado, onde a maioria das pessoas que abrem as lan houses acabam se encaixando nas seguintes classificações:
Jogador: Ele se interessa por jogos e de repente surge a idéia "fantástica" de abrir uma lan house, mas nunca administrou uma empresa. Acaba conseguindo dinheiro com alguém da família ou consegue um sócio disposto a entrar de cabeça. No fim das contas passa boa parte do expediente jogando e não consegue administrar a empresa de forma correta. Normalmente ele sobrecarrega o sócio e passa responsabilidades demasiadas para os funcionários.
Aventureiro: É uma pessoa que tem algumas economias guardadas e resolveu abrir um negócio. As intenções são boas mas pra variar abre uma lan house sem nenhum conhecimento técnico e acaba ficando dependente de terceiros. Boa parte do seu faturamento é dedicado para as manutenções e instalação de programas, cobrados de forma abusiva pois os técnicos percebem um proprietário leigo.
Playboy: Tem um pai rico e abre uma lan house com a intenção real de usar o estabelecimento pra se divertir com os amigos. Estes definitivamente são o terror dos concorrentes, exercendo um preço absurdamente baixo com máquinas potentes. Não costuma durar muito tempo, mas o estrago que faz com as outras lan houses é quase irrecuperável.
"Mão de vaca": Tem pouca verba para abrir uma lan house. Começa com poucos micros, geralmente entre 3 a 5 estações com configurações básicas. Com o tempo vai aumentando sua capacidade mas compra micros de segunda linha de qualidade duvidosa e torna as máquinas totalmente diferentes entre si. Pode acabar exercendo um preço muito baixo pois a concorrência costuma ter micros melhores. O faturamento no geral costuma ser apertado. Este tipo de proprietário está se tornando muito comum e é um dos pesadelos fortes da concorrência pelo seu preço desleal.

No geral não quer dizer que as pessoas que se encaixem nos estereotipos acima não consigam sucesso, algumas acabam se tornando empreendedores de verdade com o passar do tempo, mas iniciam a empresa de forma errada. A verdade é que a maioria morre na praia antes do estabelecimento completar um ano de vida.

Mas onde está o empreendedor real então? É difícil aceitar, mas o empreendedor sensato é um estereotipo que está cada vez mais raro de se encontrar ao analisar as pessoas que abrem novas lan houses. Porque isso acontece? Simples, pois antes para abrir um estabelecimento destes era necessário um capital alto e uma estrutura grande, dignos de empresários de classe alta. Em contraste, atualmente as lan houses se tornaram um entretenimento barato graças a queda de preços no setor de informática, o que acabou tornando este tipo de negócio algo arriscado pois existem inúmeros aventureiros que entram nesse ramo por achar que dá dinheiro fácil.
Posso afirmar que as lan houses estão passando por uma grande transformação, e não uma crise como muitos afirmam. As lan houses que trabalham corretamente e fazem questão de manter uma estrutura digna, forte e correta, irão se manter. As lan houses que trabalham errado e tem uma estrutura mais frágil, serão varridas do mercado de forma cada vez mais rápida, pois os órgãos competentes estão começando a se mobilizar para tomar as atitudes cabíveis em lei para aqueles que não trabalham direito e representam a concorrência desleal deste ramo.
É tudo uma questão de tempo, mas o que se pode fazer para suportar esta transformação? Vamos entender a fundo alguns pontos para compreender o motivo de tantas lan houses estarem fechando e outras estarem resistindo anos a fio.





- O que fazer com o preço cobrado?

É lógico que o seu concorrente consegue cobrar mais barato, pois com certeza tem microcomputadores de segunda linha, usa softwares piratas e não tem que pagar funcionários pois é ele mesmo que cuida do lugar. Assim fica fácil cobrar o que quiser, e o pior, ele erroneamente se considera correto e pensa que o dinheiro que entrar é lucro, um engano que será fatal para o estabelecimento a curto ou médio prazo. E tem os piores pesadelos, que são os concorrentes ricos achando que este tipo de concorrência é normal para quebrar os outros, mas garanto a todos, mesmo para quem tem dinheiro ficar no esquema de "pagar pra trabalhar" não dura muito.
O pior lado desta realidade é que muitos donos de lan houses em busca de um movimento melhor acabam comentendo este grande erro de baixar seus preços exorbitantemente. Isso não trás vantagens a ninguém, vamos aos fatos relacionados a isso:
Falta de upgrade: Com um preço baixo será difícil manter uma parte do faturamento para futuros upgrades, e neste setor a desvalorização é cruel. Em menos de um ano os seus micros novos poderão se tornar verdadeiros dinossauros para os clientes e os concorrentes mais recentes poderão tirar grande vantagem disso.
Público alvo precário: Graças ao preço acessível os frequentadores poderão ser dos mais variados tipos, e infelizmente isso poderá atrapalhar para a socialização e criação de um ambiente familiar e descontraído.
Concorrência desleal: Ao contrário do que se imagina, diminuir o preço não é exatamente uma prática saudável, mas não pode ser considerado como concorrência desleal. A falta de ética ocorre sim quando se coloca o preço abaixo do custo, isto é, a empresa mal paga os gastos do estabelecimento graças ao faturamento baixo, assim não há como os concorrentes terem um preço semelhante, e o mais agravante é que isto com certeza toma boa parte dos clientes dos concorrentes honestos da região. Os que exercem esta prática costumam dizer: "estou fazendo isso para quebrar o concorrente", mas mal sabem que estão mesmo é se enforcando, pois em alguns poucos meses sentirão os malefícios graves e na maioria das vezes irreversíveis desta prática medíocre.
O preço que as lan houses cobram hoje em dia provam que são os estabelecimentos que oferecem o entretenimento mais barato do país. Se você contabilizar o preço por hora de outros setores, como o cinema, danceterias, assistir a um jogo futebol, boliche e outras coisas do tipo, perceberá o que estou dizendo.



Se todos continuarem a baixar o preço, quando poderão voltar a trabalhar em uma margem normal para pagar as contas e ter um lucro decente?
O valor da água, energia elétrica e impostos não param de subir e absurdamente o preço das lan houses baixam cada vez mais. Se tem lan houses semelhantes, onde uma cobra um preço justo e outra faz a um preço que dá até vergonha de dizer, como os clientes vão entender isso? Infelizmente neste momento é onde os serviços que as lan houses oferecem são desvalorizados pelos próprios clientes, pois acabam achando normal alguém cobrar por hora o mesmo valor de um cafézinho no bar da esquina, assim quem tem uma estrutura mais bem feita e precisa cobrar um valor correto é imediatamente rejeitado pelos frequentadores, que comentam: "Lá na outra é igual mas ele cobra metade do preço!".
Se tranquilize e coloque uma coisa na cabeça: quanto tempo aguentarão os que cobram preços baixos? Recomendo profundamente que se você não é um destes que troca hora de acesso por banana, insista em trabalhar com um preço digno e siga os conselhos a seguir para manter o seu movimento independente do preço.

- Como melhorar seu movimento?

Bom, foi notório que diminuir o preço não é a solução. Vamos a fatos comprovados que podem melhorar o movimento da sua lan house:

Atendimento: Ter um atendimento diferenciado dos concorrentes é a primeira solução. Oferecer aos seus clientes serviços de qualidade, e principalmente, ter um funcionário eficiente faz a diferença. Não adianta ter uma mega lan house com tudo novo e os funcionários serem mal educados ou nem dizerem bom dia aos frequentadores. Ter um vínculo de respeito e amizade com os clientes é indispensável, obviamente dentro de certos limites.
Ambiente: Ver a sua lan house lotada é bom, mas que tipo de gente está frequentando ela? Acredite, você pode estar cometendo um erro sem perceber, pois cansei de ver lans cheias de gente, mas muitos gritando e dizendo palavrões pesados enquanto jogam, isso espanta várias classes fiéis de clientes e acaba com o seu ambiente.

Regras: Todo estabelecimento tem suas regras, e com as lan houses e cyber cafés não é diferente. Procure desde o início colocar estas regras fixadas de forma visível para não criar momentos desagradáveis entre os frequentadores. É fundamental que você siga as leis de sua região e ao mesmo tempo tenha suas regras internas, como proibir o cliente de xingar, gritar ou acessar sites impróprios. Cada lugar é de um jeito e cabe a você saber quais são as regras que irão se adaptar a sua região.

Serviços: Se você pensar em viver apenas provendo o acesso aos microcomputadores, então pense duas vezes, pois existem lan houses e cyber cafés que tem um faturamento maior com outros serviços do que com o próprio uso das máquinas. É indispensável prover impressão, escaneamento e gravação de CDs. Também pode-se optar por oferecer digitação de trabalhos, currículos, ponta de cabo RJ45 ou wireless para acesso de internet em notebooks de clientes, jogos em video games e muitas outras opções, dependendo de sua criatividade e receptividade da região.

Alimentos: Poderá também efetuar vendas de produtos alimentícios, como salgados, doces, refrigerantes e outros, desde que possa comportar os itens com qualidade dentro de sua estrutura. Por exemplo, veja se poderá oferecer lanches e salgados em estufas, se não puder mantê-los aquecidos e com qualidade, esqueça. Faça uma pesquisa também para oferecer bons produtos industrializados, como os da Elma Chips e Lucky (torcida). Entenda que tudo o que oferecer deverá estar fresco, dentro do prazo de validade e ter boa aparência, pois encher um balcão com produtos de terceira linha pode criar um efeito inverso, onde o cliente compra uma vez só na sua lan e depois sai falando mal.

Vendas: Se tiver um local adequado, poderá efetuar vendas de produtos de informática. Não se esqueça de centralizar uma área para os jogadores, com bons joysticks, jogos originais, mousepads, mouses, fones de ouvido e outros do gênero. Deverá oferecer todas as linhas se possível, desde a mais em conta até alguns itens mais cobiçados, como mouses da Logitech da série MX e placas de vídeo Geforce série 6 e 7. Note que deverá ter um funcionário experiente para efetuar as vendas de forma adequada para orientar melhor seus clientes.

Manutenção: Muitas lans acabam também estão oferecendo manutenção em microcomputadores. Este é o momento oportuno para oferecer a instalação de jogos gratuitos ou vender caixas de jogos comerciais. Anexe a venda de hardware também e faça indicações, apenas tome cuidado para não parecer que está tentando empurrar a venda de produtos que o cliente não precisa. Por exemplo, não vá oferecer uma placa 3D para um escritório ou alguns jogos para uma máquina voltada para o comércio.

Jogos: Ter bons jogos é uma questão de pesquisa, não estou dizendo quantidade, o que conta é a qualidade. Como nem todos podem comprar jogos comerciais ou tem micros potentes para rodar os títulos mais atualis, vale a pena fazer uma pesquisa procurando jogos gratuitos de qualidade. A sua lan house pode muito bem viver com no máximo 3 jogos comerciais completos e o restante dos jogos serem versões demo ou shareware, sem contar a galeria imensa de bons jogos gratuitos. Veja o caso do MU Online, título praticamente indispensável na maioria das lans e com uma galeria imensa de servidores espalhados pelo mundo.


- Classificação de clientes: como criar um frequentador fiel

Você deve ter notado que cada cliente tem a sua peculiaridade e suas atitudes particulares, então é interessante que para cada cliente você tenha um assunto e uma postura diferente. Parece complicado, mas com o tempo perceberá que irá conhecer tão bem certos clientes que saberá de que tipo de jogo ele gosta ou que tipo de serviço irá fazer diferença para ele. Isso se chama "plano de fidelização de clientes", algo essencial para que seja mantida uma renda regular com o acesso nas máquinas e evitar momentos de queda do faturamento, muito comum em algumas épocas do ano ou quando algum concorrente começa a fazer "palhaçadas" para abraçar mais frequentadores.
Vamos classificar os clientes pelo gênero de serviço utilizado e saber como lidar com eles:

Jogadores hardcore: São os apaixonados por jogos de ponta e microcomputadores potentes. São os primeiros que irão começar a reclamar de tudo e tornar a vida dos atendentes um verdadeiro inferno, e o pior, são considerados os clientes menos fiéis e mais chatos. Você deverá agir com cautela para evitar problemas com ele. Uma forma de fazer isso é nunca instalar um jogo que o microcomputador não possa dar ao menos uma performance satisfatória, se bem que o jogador hardcore exige uma excelência de performance que uma lan house comum não pode dar. Não tente fidelizar este cliente, é perda de tempo, ignore seus comentários e não se sinta culpado por afirmações deste tipo de frequentador. Faça a sua parte bem feita e se ele quiser usufruir da sua lan house, tudo bem, se não quiser, paciência. Obs.: Note que os frequentadores que se acham campeões de Counter-Strike ou outros jogos costumam estar nesta classe.

Jogador internauta: Estes são mais amigáveis mas exigem que a lan house tenha uma boa conexão à internet. São os jogadores que ficam horas a fio em títulos online, onde estes jogos nem sempre exigem tanto da configuração dos micros mas a conexão deve estar boa para evitar o famoso lag e comprometer a jogabilidade. O nível de fidelização deste cliente não é complicado. Uma boa é fazer um desconto especial para este tipo de cliente ao utilizar a lan por um certo tempo, o que poderá deixá-lo fiel por um bom período.

Jogador novato: São os jogadores mais fáceis de fidelizar, mas quando já se
acham mais espertos deixam de ser fiéis se você não souber como atrai-lo. O maior problema deste tipo de cliente é que ele fica perguntando sempre como é que se joga os títulos X, Y e Z, deixando os atentedentes beirando a loucura. Se não forem atendidos podem desanimar e procurar o concorrente, então saber fidelizar este tipo de cliente é uma questão de bom senso e paciência.

Internauta hardcore: São os clientes que acessam a internet mas exigem perfeição, por exemplo, querem que o serviço do Orkut esteja sempre disponível, o que é praticamente impossível e independe de qualquer coisa que você possa fazer. Para este tipo de cliente você deverá ter webcams de boa qualidade e programas como o Skype, ICQ, Yahoo Messenger e MSN, pois tudo será motivo para reclamações. Se o funcionário tiver paciência e você possuir um bom servidor proxy para acelerar a conexão, é possível que consiga fidelizar este tipo de cliente.

Internauta padrão: Estes são os que você deve prestar mais atenção, pois são clientes que não exigem uma máquina de ponta ou mega conexão à internet, e o melhor, podem se tornar clientes assíduos e render um bom faturamento no final do mês. Costumam acessar o Orkut, MSN e ficam horas em bate papo online. Uma webcam razoável e acesso ao Skype pode ser uma boa também para mantê-lo mais tempo na estação.

Internauta ousado: Este tipo de cliente você deve ficar esperto, pois é aquele que fica vendo sites inadequados para menores de 18 anos sem a mínima cerimônia, na frente de todos os outros clientes. Se você quiser fidelizar este cliente, tenha uma sala reservada com uma porta declarando "proibida a entrada de menores de 18 anos", e verifique se as leis de sua região permitem isso. Eu sinceramente acho este tipo de cliente dispensável e até mesmo perigoso, pois acaba perdendo os limites depois de um certo tempo, acessando sites pedófilos, por exemplo.
Para fidelizar os clientes independente de sua classificação, você poderá recorrer a promoções e sorteios, desde que não comprometam o seu faturamento e não apresentem riscos. Existem lans que fazem promoções absurdas, onde se você calcular será o mesmo que exercer um preço baixo, fique esperto com isso.
Boas promoções são aquelas do tipo "Ganhe 1 hora a cada 5 horas". Não venha com coisas absurdas do tipo "ganhe 1 hora a cada 2 horas", isto representa uma perda grande do faturamento, ao contrário do que se imagina.
Promoções baseadas no ranking de jogos também são bem aceitas, apenas preste atenção pois para colocar um ranking você deverá manter um servidor local sempre disponível para os frequentadores competirem.
Para as lan houses que trabalham com créditos pré-pagos, uma boa solução também é gerar horas gratuítas adicionais de acordo com valores de "recarga" de crédito, por exemplo, ganha-se R$ 2,00 ao se colocar R$ 10,00 de imediato nos créditos.
O importante é exibir as promoções em panfletos e escrever de forma que o frequentador possa entender. Jamais faça inúmeras promoções de uma só vez para não confundir a cabeça dos clientes e não queimar todas as oportunidades de você diferenciar o seu serviço.


- Funcionários

Ter funcionários qualificados é algo indispensável, mas como contratar um de bom nível sem comprometer o faturamento?

Um grande erro que vários proprietários cometem é colocar no atendimento pessoas leigas ou os próprios frequentadores da lan house. Veja que como eu já referi anteriormente, a qualidade de atendimento é fundamental, então colocar um funcionário inexperiente ou despreparado, mesmo justificando que o seu salário é menor, poderá comprometer o seu faturamento mais do que você imagina. Vale mais um funcionário bem pago, preparado e ativo, do que 3 funcionários despreparados, desleixados e com baixos salários.
O adequado é colocar uma pessoa atenta, que se preocupe com o estabelecimento e que tenha iniciativa, e não aquele que fica sentado com uma cara fechada parecendo um robô atrás do balcão. Os clientes precisam se sentir amparados e saber que tem alguém que eles podem contar, não estou dizendo para transformar a sua lan house em uma escola de informática, mas sim ter um funcionário educado disposto a ajudar o cliente sabendo empregar o bom senso.
É interessante sim colocar ao menos um funcionário que seja um bom jogador e conheça vários jogos, assim poderá ensinar e dar dicas para alguns frequentadores iniciantes. Avise este funcionário que ele deverá ensinar apenas quem ele perceber que está com dificuldades ou se o cliente pedir ajuda, para evitar que os outros mais espertos fiquem abusando deste funcionário.
O aviso final é que seus funcionários não utilizem as estações, ao menos dentro do período de expediente deles. Deixar o funcionário utilizar as estações sem nenhum controle irá diminuir o seu rendimento e perceptividade ao atendimento de clientes. Já vi casos de funcionários que estavam jogando e diziam para os clientes: "deixa eu só terminar este round que já te atendo"... Um desse merece demissão no mesmo dia.

- Conclusão

Para ter uma lan house ou cyber café, não basta boa vontade, você deve ter garra e ter as pessoas certas ao seu lado. Entenda que o núcleo do estabelecimento e o controle final sempre deverá ser sua responsabilidade, então felizmente ou não, você será o carro chefe da empresa e sempre deverá saber se posicionar nos vários momentos que a empresa irá passar no decorrer dos tempos, seja na maré boa ou ruim.


Então, respondendo finalmente a pergunta:
"LAN HOUSE DÁ DINHEIRO?"


Quem define se a lan house dá dinheiro é você, pois se não tiver criatividade e bom senso, você será engolido pelos concorrentes e atropelado pelo maior fantasma das lan houses: a depreciação dos microcomputadores. Então, independente do sistema que utilize, acredite, a maior culpa do fracasso de seu estabelecimento poderá ser sua, pois a diferença quem faz é você.




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ter seu próprio negocio... Sonho ou Realidade?

Quem nunca sonhou em ser seu próprio patrão? Ter sua independência financeira? Fazer seu próprio horário?
Na verdade acredito que pelo menos metade dos brasileiros ja pensaram em algum momento sobre esse assunto.
Mas a pergunta estampada no titulo desse matéria é difícil de se responder. Por isso tive a idéia desse Blog para "Compartilhar experiências" com aqueles que ja tiveram, aqueles que estão tentando e os que ja tem um negocio próprio, e talvez alcançar a tão sonhada independência financeira.

O intuito do Blog é trazer idéias de negócios e casos de sucesso que deram certo. Fazer analise de mercado e futuras tendências.
E principalmente focar no empreendedor de baixa renda, os mais difíceis de crescer mas os que acabam sendo responsável por uma grande quantidade de capital de giro no brasil.
Espero receber artigos, planejamentos , idéias inovadoras e criar uma grande comunidade pra esse povão chamado de "Sonhadores Brasileiros"