Olá meus amigos... Vamos começar a partir de hoje, não seguidamente mas em tempos em tempo de curto período a postar idéias de negócios para se abrir em casa.
Que a o meu modo de ver é o inicio para futuros grandes empresários.
Autor: Julio Vilela
Negócios em casa
Luminárias, fraldas, doces e velas. Boas opções para faturar uma grana extra
Começar um negócio em casa é a forma que muita gente encontra para empreender mantendo uma certa segurança. Agora mesmo, milhares de brasileiros estão toando negócios em casa. Da mesma forma, centenas de empresas de sucesso começaram assim: no fundo do quintal. É o caso da Life Candle, a quarta maior fabricante de velas decorativas do Brasil.
Inspire nessa história e em três casos de empreendedores que complementam a renda com negócios que mantêm em casa..
Em meados de 1999, a sergipana Kelly Dantas pediu as contas de um emprego no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, e investiu as economias da rescisão na montagem de uma loja de R$ 1,99, no bairro Santana, zona norte da paulista. "Na época essas faziam sucesso".
Os resultados logo apareceram e, animada, Kelly ianugurou outra loja de R$ 1,99. “Notei que o que mais vendia eram as velas aromáticas. E eu não estava nada satisfeita com a qualidade delas", diz. Por isso, foi fazer um curso rápido de velas, comprou um fogão e, nos fundos de casa, começou a fabricá-las.
No começo, a idéia era abastecer as lojas. "Levei um susto quando o meu próprio fornecedor de velas fez um pedido de R$ 6.000", diz.
A verdade é que Kelly, que fazia tudo sozinha, não tinha nem espaço nem gente para assumir o pedido. "Aceitei porque não podia decepcionar o primeiro cliente". Ela recrutou a irmã, a cunhada e uma amiga para ajudar a cumprir o prazo.
Não muito tempo depois, as encomendas já eram tantas que os vizinhos começaram a reclamar do vai e vem dos caminhões abarrotados de parafina e Kelly teve que mudar sua empresa, que a essa altura já tinha sido batizada de Life Candle, para um endereço próprio maior. Vendeu as lojas de R$ 1,99, menos lucrativas nessa época, e investiu tudo no negócio. Alugou um salão de 800 m2 e contratou mais gente para ajudar na fabricação das velas.
Com mais tempo para investir, Kelly começou a procurar pessoalmente novos clientes. "Batendo de porta em porta, consegui começar a vender as velas em supermercados". Ela também passou a vender os produtos para lojas de decoração e shopping. "Apesar do mercado ser muito concorrido, acho que o nosso produto vende bem porque concilia qualidade, design e preço", diz ela, que comercializa, em volume, cerca de 55.000 toneladas de parafina por mês e fatura, em média, R$ 100.000.
Em maio de 2004, Kelly participou de uma feira de Natal, em São Paulo e seu estande chamou a atenção da Müller, gigante alemã na fabricação de velas. Os alemães queriam alguém para distribuir os produtos no Brasil e escolheram a empresa de Kelly.
Com a representação internacional, ela acrescentou cerca de 30% no faturamento da Life Candle, além de abrir portas no mercado interno. "A partir isso, fechei contrato com uma grande rede de supermercados". Hoje, a Life Candle está instalada num galpão de 800 m2 , tem uma linha com mais de 130 itens, e emprega diretamente 45 pessoas. Tem planos de exportar seu produto para a Europa, maior consumidor de velas, no segundo semestre de 2005.
O que é preciso para começar:
Há muitos cursos que ensinam a fazer velas, como o da African Artesanato, www.africanart.com.br.
A matéria-prima principal é parafina, cujo quilo custa menos de R$ 5.
Doces que viram lucro
Um dia, sem ter o que fazer, a dona de casa paulistana Regina Ozako anotou uma receita de pães de mel que viu na televisão. De cara, a família aprovou. O passo seguinte foi presentear os amigos com os pães em ocasiões especiais. "Eles me animaram a encarar isso como um negócio", diz.
Regina, então, passou a devorar livros e revistas que ensinavam a fazer doces diferenciados e se especializou em criar guloseimas personalizadas, como mini-bolos. Também começou a produzir de acordo com a época do ano: ovos na Páscoa ou panetones no Natal. Atualmente, três anos depois, ela vende uma média de 100 unidades por mês, com picos em datas festivas. Nessas ocasiões, os filhos e o marido a ajudam na cozinha e Regina consegue faturar em tomo de R$ 3.000.
O que é preciso para começar:
Os sites www.chocolandia.com.br e www.barradoce.com.br trazem informações sobre cursos para trabalhar com chocolate. A matéria-prima depende do doce a ser feito.
Idéia iluminada
Quando era estudante de desenho industrial, a paulistana Carla Martins desenvolveu uma luminária de plástico recicláveL Apresentou o projeto como trabalho de final de curso, Já formada, passou a trabalhar num escritório de embalagens, Alguns anos se passaram até que, em 2004, por indicação de um amigo, ela resolveu comercializar a "invenção".
"A primeira encomenda foi de 50 peças do proprietário de uma loja de decoração", conta a designer, Por serem diferenciadas, as luminárias custam em média, para o consumidor final, R$ 350, Carla, da sua parte, complementa a renda com o negócio.
O que é preciso para começar: Para quem se interessou, os sites www.adp.org.br e www.arcoweb.com.br trazem informações sobre cursos de design de luminárias. A matéria-prima para esse tipo de objeto é polipropileno, rebites, lâmpada eletrônica, soquete, tomada, fio e madeira, que, para cada peça, custa em média R$ 50.
Dinheiro com fraldas
Natural de Ituverava, interior de São Paulo, Anderson Dib dos Santos, desde muito jovem, tinha o sonho de trocar o trabalho na lavoura pela "carreira" de empreendedor, "Um dia, vi na televisão uma propaganda de uma máquina para fazer fraldas, Tive um estalo", conta, Anderson convenceu o pai a vender um trator da família e investiu cerca de R$ 2,600 na compra da tal máquina, Investiu um pouco de dinheiro também para comprar matéria-prima e para divulgar as fraldas nas rádios locais e
em panfletos.
"Comecei produzindo 1,500 unidades, mas as fraldas fizeram tanto sucesso por aqui que pouco depois já fabricava o triplo desse volume", conta, As fraldas que Anderson começou a produzir em casa visam a atender ao público formado pelas pessoas que não podem comprar fraldas de marcas renomadas e não querem mais usar os similares de tecido.
Atualmente, o empreendedor precisou transferir a produção para uma loja própria e fatura, em média, R$ 6,000 por mês, "O próximo passo é comprar uma máquina industrial para ampliar a produção", diz ele, que acredita que só não vende mais porque não tem como produzir.
O que é preciso para começar: No caso das fraldas, é preciso uma máquina para produzir. No site www.compactaprint.com.br é possível achar vários modelos de máquinas, a partir de R$1.745. O kit para confeccionar 500 fraldas sai por R$ 120.
Fonte: REVISTA SEU SUCESSO
Artigo retirado do site :
http://www.sebrae-sc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default.asp?materia=8791
http://www.sebrae-sc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default.asp?materia=8791
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